Oqei, copiei este desafio do blog da minha (grande) amiga Inês, e vou dar as respostas mais aproximadas, embora algumas sejam influenciadas em fases(sim, porque eu estou sempre a descobrir coisas novas e a mudar de gostos).
Cá vai:
Se eu fosse um mês seria… Junho!!
Se eu fosse um dia da semana seria… Sábado (uuh, deitar tarde e estar com a malta)
Se eu fosse um numero seria o … 7 (não,não é superstição XD)
Se eu fosse um liquido seria… uma limonada (Limon&Nada,com um toque de hortelã XD)
Se eu fosse um pedra seria… qualquer pedra rolante, um calhau hiperactivo, ahah
Se eu fosse um metal seria… mercúrio (gotinhas que brilham *.*)
Se eu fosse uma flor seria… uma tulipa (ou um cravo..tb gosto de margaridas e papoilas!!)
Se eu fosse um clima seria… "amênico" (sim, eu queria dizer ameno, ahah)
Se eu fosse uma cor seria… branco, porque é o resultado de tooodas as cores :)
Se eu fosse um animal seria… pantera negra (tb podia ser um pardal,ou um pinguim!!)
Se eu fosse um som seria… o som da trovoada, de um saxofone
Se eu fosse um perfume seria… perfume de pêssego ou limão *.*
Se eu fosse um sentimento seria… euforia!!
Se eu fosse uma comida seria… lasanha, ou bacalhau à brás, ou um bitoque, ou uma sopinha de feijão, espera, espera, uma raclette! *babaaa*
Se eu fosse um lugar seria um… PORTUGALI!
Se eu fosse uma qualidade seria… lealdade (ão, ão, sempre ao teu lado, auff!! XD)
Se eu fosse um cheiro seria… cheirinho a França (coisas minhas XD)
bem,
Finitó!!
é a vossa vez minhas jóias
"O desafio consiste em dizer as 5 coisas que faria se ganhasse o jackpot do euromilhões e passar a três pessoas" - a preguiça, basicamente, ditou que deveria cortar isto do blog da minha (melhor) amiga (aromática) e colar para introduzir o desafio :D
Bem, "atão", cá vai:
1- qual Jerry Bruckheimer, reunia um elenco de luxo (Johnny Depp, Harrison Ford, Angelina Jolie, Adam Sandler) e com uma ajudinha do Gore Verbinski e da minha melhor amiga, escrevia, realizava e produzia o tipo de filme que mais gosto: aventura com tiradas de humor!
2- a vida está cheia de stress, e porque não comprar uma ilha paradisíaca para relaxar, por aí perdida no oceano? E fazer festas com os meus amigos, e poder berrar à vontade, andar de pijama na rua, e fazer as minhas próprias regras! *risadas maléficas*
3- eu sempre disse que queria uma mansão em Paris, uma das minhas cidades de eleição, não só por ser uma "casa grande", mas porque adoro a vida metrópole (ou whatever you may call it), e ali sinto-me inspirada (pudera, com aquele cheirinho a pão quente e croissants!)
4- comprava um espacinho em Leiria (ou numa terriola perdida, quiçá Pindelo de Silgueiros), para o meu pai poder abrir a sur garrafeira/loja gourmet (um sonho dele)
5- tudo o que é Disney, eu comprava :D (mas em cassetes, pra ser nostálgica) e os álbuns dos meus "máiores" ídolos, musicais e não musicais! (Contemporâneos e Gatos, estão incluídos!) Sem contar que me perco por "bugigangas" (pulseiras, tshirts fora-de-série, carteiras, óculos), ou seja, tinha que arranjar uma divisão só pra esta "tralha".
Queria também fazer o "roteiro" dos Hard Rock Cafes, mas há mais um milhão de coisas que faria com o prémio do Euromilhões (acho até que nem chegava).
O que acharam? Gostaram? Odiaram? Abanaram a cabeça do género "pobre-pobre-rapariga"? Falem comigo :D
Na semana que se seguiu ao trabalho, as aulas foram muito mais fáceis de se “suportarem”, tanto para Lúcia como para Pedro. Lúcia já não tinha que andar com as raparigas fúteis da escola e Pedro estava visivelmente mais certinho com as boas influências.
A campainha toca para o final da última aula de sexta.
-Lu, Lu! – chamou Tiff. – Vamos ao Del Ferro, nos jardins, vens?
-Ãh… - olhou para Pedro. – Sim, vou! – respondeu ao vê-lo acenar com a cabeça.
A cidade era mesmo muito bonita, muito mais bonita que a anterior. Era a terceira vez que Lúcia mudava de casa, por causa do emprego do pai. O pai era um chef conceituado e tinha imensas propostas de trabalho. A mãe era uma artista plástica, e por isso também não era muita adepta de uma vida sedentária.
No caminho para a esplanada, as raparigas conversavam animadamente com os rapazes, paravam para falar com outras pessoas, atendiam telemóveis, enfim.
O jardim era uma imensidão de árvores, altas e esguias, flores e arbustos. Ouvia-se o murmurar da água de mil e uma fontes e em cada recanto via-se um casal sentado num banco. Aquele espaço era uma pérola no meio do oceano que era a cidade.
-É lindo não é? – sussurrou Pedro, que tinha reparado na cara maravilhada de Lúcia.
Deixaram-se ficar para trás, a admirar o jardim e a partilhar histórias que este suscitava. Só que se houve alguém que não gostou disso… Marta.
-Lu, Pê, venham, já só há mais uma mesa livre na esplanada! – mentiu.
A esplanada era uma construção moderna, de madeira e ferro, chique, com uma placa de metal dizendo “Del Ferro”. Era onde os jovens gostavam de ir relaxar nas sextas à tarde, sentarem-se nas redes e puffs ou simplesmente ouvirem música enquanto bebiam o famoso copo del Ferro (sumo de lichies e maçã com granizado de laranja).
O grupo sentou-se, fez o seu pedido a um garçom inexpressivo, e deixou-se afundar nos banquinhos, voltando à conversa interrompida:
-Eu cá não vou à festa dela. – disse Bastos, baterista dos Musty Joe.
- Sabes que ela querer saber porquê! – retorquiu Xana.
- Olha, a miúda tem-se andado a passar! Viste as figuras que fez no Green?
Ao que Timas, o “baixista-palhaço”, gracejou:
-Parecia a Xana, só que sem 5 shots em cima!
-Ya, ela nem bêbada estava!
Lúcia mantinha-se à parte, não imaginando sequer de quem falavam.
Só se voltou a concentrar quando o seu nome veio à baila.
-Um dia tens que sair connosco Lúcia!
-Ahah – riu forçadamente. – Pois tenho!
O resto da tarde passou-se normalmente e, um a um, abandonavam a mesa.
-Tens boleia para casa? - perguntou Pedro a Lúcia.
-Sim, se ligar à minha mãe…
-Olha, então eu ligo à minha e ela leva-nos, aproveitas e vens ver um álbum do Lou Reed que tenho em casa…Assinado por ele!
Mas a mãe não atendeu, a chamada ia para o voice-mail. Contrafeito, liga para o padrasto. A mesma coisa.
-Ninguém atende…Estranho…
-Espera, eu ligo à minha.
Quem acabou por dar boleia foi a Lúcia, que deu a conhecer a Pedro a extravagante mas simpática Sra. Sauvage.
Chegam-se ao nº 24 e a mãe pára abruptamente, lembrando-se do jantar que tinha deixado a fazer.
- Ai credo, que vai tudo pelos ares! – disse no seu sotaque afrancesado. – Lúcia, depois volta a pé que também não é longe! – e disto isto acelera a fundo.
O rapaz abre a porta, e na penumbra, procura o interruptor. Já com o hall às claras, o que se segue é um grande silêncio. Encaminhando Lúcia até à sala de estar, descobre na mesa uma mensagem escrita sobre um envelope escrevinhado à pressa.
“Pedro, eu e o teu pai fomos numa viagem de negócios. Voltamos em 2 semanas.”
Um balde de água fria tinha-se despejado.
-Pedro? Está tudo bem? – perguntou Lúcia, ao ver o quão pálida estava a cara dele.
Chegou mais perto dele, e leu o bilhete, gelando também.
-Bem, cá vou ter que me arranjar não é? – disse ele, forçando em vão um sorriso.
Como é que a mãe lhe podia ter feito aquilo? Já o tinha deixado uma vez sozinho, mas tinha-o avisado uns dias antes, e não tinha sido tanto tempo. O que mais o enervava era que a mãe tinha despedido a empregada na semana passada, e agora que pensava bem não encontrava a justificação para tal.
Às vezes assomava-lhe memórias de quando o pai ainda era vivo, e da arrogância que recebia da esposa. Frente às pessoas de fora, era adorável e carinhosa, todos invejavam aquela relação. Mas sozinhos, ela, com o seu ar de superioridade, desprezava-o. Porque é que o pai não reagia? Não tomava uma decisão? Tinha-se apaixonado, apesar de sofrer com aquelas atitudes, não era capaz de fazer fosse o que fosse. Ela tinha-lhe amolecido o coração para depois o pisar.
Na sala, Lúcia mencionava algo como “jantar” e “ajudar”, mas a mente de Pedro divagava nas recordações, num misto de raiva e tristeza.
-Eu já volto, ok? – disse, pousando uma mão no ombro dele.
Ele acenou vagamente, sem ter ouvido uma palavra.
-“-
Ao mesmo tempo, mas noutro sítio, Marta e Xana conversavam acesamente (Nota: acho que inventei uma palavra, espero que percebam):
-Ela chega aqui, a meio do ano, e ele simpatiza logo com ela, viste como estão nas aulas?
-Tem calma Marta, duvido imenso que ele goste dela, sabes como ele é com as raparigas…
-Eu gosto dele e ele sabe bem disso, mesmo assim é bué parvo, dá-me montes de desprezo!
-Até parece que ele não faz isso a todas!
-Bem, não faz isso à Lúcia!
-E estás a pensar fazer o quê?
Marta esboçou um sorriso maldoso.
-“-
-Pedro, cheguei, trouxe pouco de sopa, afinal a minha mãe não a queimou!
Silêncio.
-Vá lá Pedro! Vai tudo correr bem, eu dou-te uma mãozinha!
Lúcia atravessa o hall e defronta-se com um cenário um tanto quanto desagradável. O chão da sala brilhava com os estilhaços daquilo que parecia ter sido uma moldura, e à mistura marinavam em bebida os restos de uma garrafa.
As lágrimas turvavam a visão da rapariga, à medida que tentava se aproximar do amigo, qual marioneta, a tombar do sofá.
Do nada, ele agarra-a, com mais força que a necessária, e olha-a choroso.
-Ele deixou-me! Foi-se embora!
-Quem te deixou?
-O meu pai. – sussurrando sem motivo. – Deixou-me e foi-se embora!
-Calma, ele volta, são só duas semanas!
-Volta?
-Sim, volta.
Um sorriso enorme (e parvinho) estampou-se na cara de Pedro, abraçando Lúcia calorosamente.
-Ãh…Pedro?
-Sim?
-Acho que precisas de um banho…
*
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